quarta-feira, 27 de maio de 2009

Dia histórico Para o Povo Joinvilense

Na terça-feira (19 de maio), o vereador Adilson Mariano apresentou uma proposta de sustação do aumento da passagem de ônibus. A proposta foi apresentada baseando-se no artigo 231 do regimento interno da Câmara de vereadores. Que autoriza um vereador ou comissão permanente a apresentar uma proposta de sustação de atos do poder executivo, que exorbitem suas seu poder regular.

A comissão se reuniu, nessa terça-feira, dia 26, às 15h. Onde foi decido que Vereadora Tânia Maria Eberhardt será a relatora do projeto, ou seja, à responsável de apresentar o projeto em plenário.

Na sessão de hoje, o pedido será encaminhado ao plenário para que o prefeito seja notificado, e com o prazo 10 dias responda sobre aumento da tarifa do transporte coletivo.


Para o Militante da Juventude Revolução, Tiago de Carvalho e membro da Frente de Luta pelo Transporte Público: “agora é mobilizar, iremos pressionar a câmara para que vete o ato do prefeito.”

Para Iago Paqui, membro da UJES (União Joinvilense de Estudantes Secundarista): “essa data é histórica, pois nunca havíamos conseguido passar uma sustação do aumento, isso demonstra a capacidade de organização do povo e dos estudantes Joinvilense”

Cerca de mil estudantes organizados em grêmios e entidades
se manifestara no dia 18/05 contra o aumento das passsagens.


Grêmios Estudantis irão Marca Presença nas Sessões da Câmara de Vereadores

No dia 26 de maio, às 15h, cerca de 40 estudantes, das escolas Tupy, Presidente Médici, Tufi Dippe e Paulo Medeiros estavam presentes na câmara de vereadores para assistir a reunião da comissão de legislação e justiça. Os estudantes foram até a câmara para acompanhar o andamento da proposta de sustação do aumento da passagem de ônibus, de autoria do vereador Adilson Mariano.

Os estudantes assistiram atenciosamente a discussão sobre o funcionamento do processo legislativo a respeto da medida de sustação do reajuste. “O processo será longo, mas iremos marca presença aqui na câmara, para barrar o aumento!” – falou Johannes Halter, 17, anos presidente do grêmio estudantil da Escola presidente Médici.


Questionado sobre os próximos passos, Halter destaca: “Os estudantes precisam organizar seus grêmios, fortalecer suas entidades que são seus sindicatos para assim derrubarmos não só aumento como também a concessão ilegal do transporte coletivo.”

Estudantes de várias instituições irão fazer um ato nessa quarta-feira, na praça da bandeira, às 17h45, e na sexta-feira às 18h no Fórum de Joinville. O ato é convocado pela Frente de Luta pelo Transporte Público.


Novo vestibular unificado é um ataque à autonomia universitária e nada avança rumo à universalização

ARTIGO PUBLICADO NO SITE DA UNE É UMA FALSIFICAÇÃO DOS FATOS PARA DEFENDER A POLÍTICA DO GOVERNO E DESVIRTUAR A LUTA DE VAGAS PARA TODOS

Assim que o Ministério da Educação, no dia 8 de abril, lançou a proposta do novo ENEM (Exame Nacional de Avaliação do Ensino Médio) como sistema unificado de seleção para o Ensino Superior, e junto a uma enganosa propaganda de que o vestibular acabou, os dirigentes da UNE e da UBES se lançaram em uma jornada com pronunciamentos na mídia e artigos que falsificam até os dados oficiais para tentar justificar a defesa da política do governo.


A UNE/UBES aparenta viver uma crise de identidade, e às vezes parece que esses dirigentes possuem mandato para defender os interesses do Planalto e não dos estudantes. Assim se comporta um artigo publicado no site oficial das duas entidades¹. O artigo assinado por Rafael Chagas, diretor executivo da UNE, começa explicando sobre o novo sistema: “Sempre defendemos uma nova forma de acesso e entrada nas universidades brasileiras. Isso sempre fez parte de um projeto de sociedade justa e libertária.” Mas o novo projeto de unificação do vestibular avança como um “projeto de sociedade justa e libertária”? Cremos que não. No novo sistema de acesso, apenas se substituiu as provas de vestibular local para uma prova de vestibular nacional, que deixa de chamar vestibular e passa a aderir o nome de ENEM, mas continua sendo uma prova com a função de ranquear os “melhores”, que passarão no estreito funil, na prática um vestibular.

Praticamente nada se altera, antes, com o tradicional vestibular a maioria dos jovens ficavam de fora da universidade por conta de não existir vagas suficientes, agora, com o vestibular unificado na figura do ENEM, continuará os mesmos milhares de fora da universidade, pois a proposta do governo não cria uma só nova vaga! Em uma “sociedade justa e libertária” todos deveriam ter acesso à educação, mas parece que nossos companheiros dirigentes da UNE pensam o contrário.

Mas à frente o artigo explica que “Do ponto de vista do acesso, a proposta amplia e democratiza a entrada dos e das estudantes no ensino superior.” Dizer que a proposta “amplia e democratiza a entrada dos estudantes no ensino superior” é na melhor das intenções uma mentira, pois o projeto não traz a construção de novas salas e novas universidades, não se amplia nenhuma vaga! Como democratizar o acesso, se a maioria esmagadora dos jovens não consegue ter acesso à universidade? Só há uma fórmula de democratizar o acesso: vagas para todos.

Mas o pior é quando o artigo diz: “Um ponto importante de se destacar é que o desempenho dos e das estudantes nas escolas públicas no ENEM é igual ou superior aos dos/das estudantes nas escolas particulares.” Igual ou superior? De onde será que se tirou isso? Continua: “Isso inverte a lógica dos vestibulares tradicionais conteudísticos que por sua natureza geram desigualdades de participação, onde prevalece a lógica financeira.” Em que mundo? A “lógica financeira” continuará ditando, na maioria dos casos quem entra na universidade pública. O pouquíssimo número de vagas continuará exatamente o mesmo. Portanto, aos que se posicionarem melhor no “ranqueamento” do ENEM terá direito à vaga, e esses continuarão sendo na maioria dos casos os que estudaram nas melhores escolas e nos melhores cursos pré-vestibulares. Os pobres e filhos da classe trabalhadora continuarão fora da universidade.

E o artigo continua: “Essas mudanças de estrutura no acesso permitem uma maior entrada de estudantes das nossas escolas públicas e de jovens oriundos das classes populares no ensino superior.” Para o diretor da UNE os resultados do ENEM demonstram que os estudantes das escolas públicas têm os mesmos, ou melhores, resultados dos estudantes das escolas particulares, e, portanto, no novo sistema os pobres terão mais chances. Mas vejamos o que diz os dados oficiais: Segundo o Inep (instituto de pesquisa ligado ao MEC) “Levando-se em conta os 10% das melhores notas no Enem, chega-se a 1.917 escolas -- dessas, 92% são particulares. Entre as públicas, aparecem duas escolas técnicas municipais, 83 escolas federais (sendo 48 técnicas) e 66 estaduais, das quais todas pertencem a uma minoria do sistema -- são ou de ensino profissionalizante ou cobram mensalidade.” (FSP 29/04/2009)². Mais claro impossível! Segundo dados oficiais, 92% das melhores escolas no ENEM são particulares, os números desmascaram a falsificação desesperada do artigo, que inventa fatos para tentar defender a política do governo.

Os dados do INEP demonstram a defasagem do ensino público (médio e fundamental). Os governos anteriores, representantes diretos da burguesia, só pioraram o ensino público, levando a níveis alarmantes. Contra o descaso à educação pública os estudantes e trabalhadores elegeram Lula do PT para a presidência da república, para salvar a educação pública. Mas, infelizmente, Lula tem optado por manter o governo de coalizão com aos partidos da burguesia. A conseqüência dessa política desastrosa, é o envio de bilhões de reais para os banqueiros e especuladores, enquanto as escolas públicas continuam sem carteira para sentar, giz para escrever, e às vezes sem professores para lecionar. O papel dos diretores da UNE/UBES deveria ser de organizar o combate contra o governo de coalizão com a burguesia, reivindicando que ao invés de se enviar R$ 185 Bilhões para a dívida pública, e mais de R$ 200 Bilhões para os empresários enfrentarem a crise, fosse usado esse dinheiro para construir universidades e vagas para todos, e assim colocar fim de fato ao vestibular, que só existe porque não há lugar para todos na universidade.

O novo sistema de avaliação, o vestibular unificado, é imposto de forma autoritária pelo governo. Que “compra” as universidades para aderirem ao programa, oferecendo a elas uma fatia de um bônus de 200 milhões a ser utilizado em assistência estudantil. As que não aderirem ao programa ficam sem receber parte do bônus. Como as universidades são carentes de recursos, são obrigadas a aderirem ao programa, dessa forma o governo derruba a autonomia universitária, obrigando as universidades a aplicarem a política que o governo desejar, a exemplo do que ocorreu com a implantação do REUNI. As universidades perdem sua autonomia de opinar, de construir os seus currículos, e de escolher o destino que deseja percorrer. Quem não seguir o governo fica sem receber novas verbas!

A UNE e a UBES neste momento deveriam cumprir a tarefa de explicar aos estudantes o que está em jogo, e organizar grandes lutas por mais qualidade no ensino básico, com investimentos massivos, e pelo verdadeiro fim do vestibular, que só pode ser conquistado com vagas para todos na educação pública, em todos os níveis de ensino. Essa é tarefa central do movimento estudantil, e significa combater para derrubar o capitalismo e construir o socialismo. Nosso caminho é a luta e a organização da juventude ou nada vai mudar.

Por Fábio Ramirez
Membro do Comitê Nacional da Juventude Revolução - JR

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Vamos barrar o Aumento!

22/05 HOJE! SEXTA-FEIRA 18 HORAS NA PRAÇA DA BANDEIRA - ATO CONTRA O AUMENTO DA TARIFA DE ÔNIBUS!


No capitalismo o filho do rico estuda na melhor escola e têm à sua disposição motoristas que o leva e busca. O filho do trabalhador é obrigado gastar parte do salário de seus pais para conseguir chegar à escola, dividi o seu tempo entre trabalho e escola para assim conseguir pagar o transporte, ou percorre kilômetros a pè até o local de estudo, uma batalha diaria para conseguir estudar.

A luta é por educação pública, gratuíta, de qualidade e para todos! mas a burguesia é incapaz de realizar essa tarefa, por isso somos nós, os jovens e os trabalhadores, com os estado controlado a serviço do povo, os únicos capazes de realizar medidas que satisfaçam nossas necessidades.

Essa é a luta pelo Socialismo, que começa no combate do dia-dia por cada direito e reivindicação. A luta contra o aumento das Tarifas do traporte coletivo e pelo passe-livre são a primeira etapa para a compreensão da única alternativa que livrará estudantes e Trabalhadores da exploração capitalista, o socialismo.


Visite o nosso site nacional: www.revolucao.org




quinta-feira, 21 de maio de 2009

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Manifestação Contra o Aumento da Tarifa do Transporte Coletivo,

Algumas imagens do Ato de Segunda-feira que reuniu cerca de mil estudantes.







Sindicato dos Estudantes



Grêmio estudantil organiza-se como sindicato de estudante

“Quem organiza essa manifestação é o sindicato dos estudantes: o grêmio estudantil do Médici.”, Foi às palavras de Johannes Halter, 17 anos, presidente do Grêmio estudantil do colégio Presidente Médici, ao iniciar a paralisação de sua escola. Suas palavras expressam o que pretende o grêmio estudantil, no qual participa. Como verdadeiros sindicalistas, fazem piquete na porta da escola, organizam formação com os estudantes e tem como objetivo principal desenvolver a “consciência de classe” dos estudantes.

Como diz Iago Paqui, vice-presidente do grêmio estudantil: “precisamos mostrar para cada estudante, que a maioria que estuda em escola pública é filho de trabalhador. Operários. Que o capitalismo lhe tira o direito a uma vida digna e a um futuro. Não lhe concedendo o direito a educação e ao lazer.” Para eles esse é o papel do grêmio estudantil. Organizar a luta dos estudantes por suas reivindicações seja pela: escola pública, pelo passe-livre e pelo socialismo.

O capitalismo esgotou todas as possibilidades de um futuro para a juventude. E o socialismo é: a sociedade, em que os meios de produção- fábricas e terras- estarão a serviço de todos, não de uma minoria que suga o sangue dos trabalhadores para sustentar seus privilégios – explica Halter.

No dia 15, 18 e 19 o grêmio estudantil do Médici esteve sempre presente nas manifestações.

Um Pouco do Histórico

Em 1948, foi fundada UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), fruto da luta do movimento secundarista que já vinha organizando-se desde década de 30. No estado de São Paulo e do Rio de Janeiro os estudantes organizavam a luta pela meia-passagem e pela meia-entrada. Nesses estados formaram-se entidades municipais e estaduais dos secundaristas, a partir dos grêmios estudantis.

Desde então, o movimento secundarista tem mostrado uma grande disposição para a luta. Na década de 50, o movimento secundarista fez manifestações contra o envio de tropas à Coréia. Também participou do combate a ditadura militar e do fora Collor. Nos últimos tempos, seu papel tem sido muito importante nas lutas associadas ao transporte. Por todo o país, os secundaristas são os que mais têm participação nas mobilizações.

Nossa Época

Hoje, as ONGs, Diretoras de escola orientadas pelos governos e a Mídia tem uma concepção diferentes dos estudantes do Médici que seguem a tradição revolucionária dos secundaristas. Eles ajudam os estudantes a formarem grêmios para organizarem Rifas, pintarem a escola, dar aulas de reforço – ou até aulas no lugar de professores!


Os grêmios organizados dessa forma pelas ONGs e pelas diretoras não organizam os estudantes para combater a raiz dos problemas, que é a falta de verbas. Em nenhuma escola com esse perfil de grêmio estudantil é feito o debate, que no tempo atual, por exemplo, o governo está retirando milhões dos cofres públicos para dar aos bancos, enquanto a educação pública cai aos pedaços. Isso seria um importante debate. Afinal, precisamos discutir com os estudantes. Por que pagar a rifa e fazer todas aquelas campanhas de arrecadação de fundos para a escola, se nós pagamos impostos? Poderíamos fazer um ato na frente da Secretária da Educação, exigindo verbas, por que não? Aí temos um problema, um grande! Que é o fato de a diretora estar na escola a mando do governo e as ONGs receberem dinheiro dos governos. Eles não podem entrar em choque com seus patrões. Logo não podem organizar Grêmios de luta.


Um Sindicato ou uma ONG?

O grêmio estudantil do Presidente Médici tem demonstrado qual é o verdadeiro papel de um grêmio estudantil. Conscientizar os estudantes para a luta pelos seus direitos e por uma sociedade socialista.
Devemos desenvolver esse debate em todas as escolas que participaram dos atos contra o aumento da passagem. A luta ganhará cada vez mais força quando todos os estudantes secundaristas de Joinville estiverem com seus grêmios organizados, como os seus instrumentos de organização da luta pelo passe-livre e pelo socialismo!


VIVA OS ESTUDANTES DO MÉDICE E SEU GRÊMIO: O SINDICATO DOS ESTUDANTES!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Sexta-feira de Protestos em Joinville!

Militantes da Juventude Revolução e diversas entidades - entre elas o grêmio da escola Presidente Médici - se manifestaram contra o aumento das Tarifas do Transporte Coletivo da cidade.





Manifestação Contra o Aumento!