segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O 1º ESJR FOI O PONTA-PÉ INICIAL DO 12º ENCONTRO NACIONAL DA JR


Centrando fogo nas discussões acerca da Educação e do Movimento Estudantil, aconteceu no dia 15 de agosto, em Joinville/SC, o Encontro Regional Sul da Juventude Revolução da Esquerda Marxista. O encontro, que foi realizado na sede da Associação de Moradores do Bairro Adhemar Garcia e contou com a presença de 22 dois jovens, divididos entre a delegação de Joinville (13), Curitiba (8) e Florianópolis (1).

Na parte da manhã, houve uma mesa com a temática “Universalização do Ensino”. Neste espaço os jovens discutiram as Reformas Educacionais da década de 90, relacionado-as com a crise estrutural do capital e o reordenamento do mundo do trabalho. Apontou-se que a educação, nesse contexto, passa a cumprir um papel estratégico fundamental para o avanço da força produtiva capitalista, respondendo os anseios desta para a formação humana para o mundo do trabalho. Lembramos que a década de 90 foi um campo aberto para a política de ajustes estruturais e políticas do estado (reformas, privatizações), e tais processos responderam a orientação de organismos internacionais (BIRD, FMI).

Militantes no Encontro Sul da Juventude Revolução

O Movimento Estudantil foi o debate que abriu a tarde do encontro. Partindo da experiência prática dos ali presentes discutiu-se a responsabilidade que os militantes marxistas jovens têm frente às organizações estudantis, construindo-as, fortalecendo-as e garantido sua combatividade e independência. Tomou-se como exemplo a forma de organização do Sindicato de Estudiantes, entidade nacional dos estudantes espanhóis, que acumula anos de luta em defesa da educação naquele país, sem se descolar do compromisso histórico da classe trabalhadora, a luta pelo socialismo.

Grupo de discussão no ESJR

Os jovens que participaram deste encontro saíram com o compromisso de encaminhar tais discussões nos seus locais de estudo e preparar o XII Encontro Nacional da Juventude Revolução, na Fábrica Ocupada Flaskô.

Por Mario Dutra Pereira
Militante da JR de Curitiba/PR


quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Encontro Sul da Juventude Revolução!

Dia 15 de agosto ocrrerá o encontro preparatório do 12º ENJR (ver matéria abaixo). A Juventude Revolução convida todos os jovens estudantes e trabalhadores a participarem e se unirem na luta pelos direitos e por uma sociedade Socialista!




BNDES libera R$ 1 Bilhão para socorrer universidades privadas

O MOVIMENTO ESTUDANTIL PRECISA RETOMAR A LUTA POR “DINHEIRO PÚBLICO SOMENTE PARA O ENSINO PÚBLICO”

O governo Lula através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, liberou uma linha crédito no valor de 1 Bilhão de reais para as faculdades privadas, com juros e prazos de pagamentos menores do que os praticados no mercado. O dinheiro poderá ser usado para gastos em infraestrutura, compra de equipamentos, qualificação de professores, capital de giro (custeio), fusões e aquisições. E o mais surpreendente, poderá ser usado até para pagamento de dívidas. A linha de crédito é fruto de um protocolo firmado entre o MEC e o BNDES (FSP, 06/08/2009)¹.

Dinheiro Público só para o Ensino Público!

A matéria publicada pela Folha de São Paulo explica o objetivo da linha de crédito: “ajudar as instituições para diminuir os efeitos da crise econômica”. Mais claro impossível.

MAS LULA FOI ELEITO PARA SALVAR A EDUCAÇÃO PÚBLICA E ACABAR COM AS PRIVATIZAÇÕES

A UNE/UBES, como outras entidades educacionais, e a esmagadora maioria dos jovens estudantes ajudaram eleger Lula para acabar com a privatização e salvar o ensino público do desmanche que FHC e o PSDB organizavam. Mas Lula, que recebeu o mandato popular contra a privatização, agora destina bilhões para os empresários da educação. É inaceitável um governo eleito pelos trabalhadores usar dinheiro público para salvar os capitalistas!

O PROBLEMA É QUE PARTE DOS EMPRESÁRIOS DA EDUCAÇÃO ESTA ALIADO COM LULA NO GOVERNO DE COALIZÃO

Segundo a matéria “o lobby do setor de ensino superior para obter um programa de financiamento começou em fevereiro”. E Lula atendeu as reivindicações da bancada educacional, formada por representantes dos empresários da educação, donos de faculdades e redes privadas de ensino, quando há anos as entidades estudantis reivindicam do governo mais verbas para a educação, e a resposta foi sempre não tem.

A bancada educacional faz parte dos partidos da direita, como o PMDB, PDT, PR, PSB e outros, que hoje são aliados de Lula através do governo de coalizão.
Essa é a conseqüência de se aliar à burguesia. Pois um governo em aliança com a burguesia é sempre governado pela burguesia. Fica claro que no capitalismo o Estado é o comitê central da burguesia, que o utiliza somente a favor de seus interesses.

LULA DEVERIA GOVERNAR A QUEM LHE DEU O MANDATO, A JUVENTUDE E O POVO TRABALHADOR

Ao invés de ajudar os empresários, deveria estar ao lado dos estudantes inadimplentes, revogando a lei criada por FHC, a Lei das Mensalidades, que permite às instituições privadas perseguirem os inadimplentes impedindo-os de estudar.

Deveria estar ao lado dos estudantes das faculdades pagas, que por falta de vagas nas universidades públicas são obrigados a pagar altíssimas mensalidades que aumentam todos os anos, Lula deveria congelar os aumentos de mensalidades decretando sua redução.

Deveria estar ao lado dos milhões de jovens que nem chegam a estudar numa faculdade, pois não conseguem pagar as caras mensalidades e não tem vaga para todos nas instituições públicas. Lula deveria caminhar para a universalização do ensino superior, caminhar para a criação de vagas para todos nas universidades públicas!

A UNE E A UBES SE DECLARAM CONTRÁRIOS À LINHA DE CRÉDITO AOS EMPRESÁRIOS, MAS É PRECISO MOBILIZAR DE VERDADE!

Em nota oficial² no site assim se declara a entidade dos estudantes: “indignação da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) com a notícia da concessão de uma linha de crédito para capitalizar as instituições de ensino superior privadas”. A indignação está correta, afinal, a bandeira histórica do Movimento Estudantil é “Dinheiro Público somente para Educação Pública”.

É um absurdo e não faz sentido o Ministério da Educação conceder capital de giro pra faculdade particular! (...) Mas o fundamental que a UNE tem defendido é que as universidades privadas quebradas devem ser imediatamente estatizadas", afirma Augusto Chagas, presidente da UNE.

Sim! Está certo o presidente da UNE, as universidades privadas em crise, devem ser imediatamente estatizadas! Não podemos aceitar que faculdades fechem e deixem os estudantes sem aula, o governo tem responsabilidade sobre isso. E além do mais, não são os estudantes que criaram a crise, e sim o sistema capitalista, então, nada mais justo do que os empresários pagarem essa conta.

Mas a nota da UNE e da UBES, após fazer uma análise correta contrária à decisão do governo em ajudar os empresários da educação, conclui que “isso mostra, mais uma vez, a necessidade da luta pela regulamentação das instituições particulares”. Pelo contrário, a regulamentação do ensino privado significa oficializar em lei um índice “aceitável” de aumentos de mensalidades e de lucros dos empresários, quando a posição correta seria a de caminhar para a universalização do ensino público com vagas para todos nas universidades federais!

Depois de se declarar contrário à verba pública financiar o ensino privado, a nota termina estranhamente assim: “A UNE e a UBES farão pressão para que o crédito seja exclusivo para o pagamento de dívidas, além de gastos em infraestrutura, compra de equipamentos, qualificação de professores e fusões e aquisições, também previstos no acordo” ???. A UNE e a UBES deveriam é fazer pressão para que nenhum dinheiro público fosse destinado às instituições privadas!

A nota não toca uma vírgula sequer no PROUNI, que também é destinação de dinheiro público para os “tubarões” do ensino privado. Combater o desvio de verbas públicas para o bolso dos empresários passa necessariamente pelo combate a esses programas e pela defesa de todos estudantes no ensino público de qualidade.

QUAL A SAÍDA DO IMPASSE?

A UNE/UBES como representantes dos estudantes tem autoridade política para exigir de Lula o rompimento das alianças com os empresários da educação. Exigir um governo a serviço das reivindicações e necessidades populares e dos estudantes!

Para o tanto não basta apenas pronunciamentos, é necessário mobilizações na base, desde a sala de aula, com os Centro Acadêmicos e Diretórios Centrais; para tomar às ruas em grandes atos e manifestações por vagas para todos no ensino público e nenhum centavos para os capitalistas da educação!

Fábio Ramirez
Militante da Juventude Revolução da Esquerda Marxista e da Juventude do PT

(1)http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u605804.shtml
(2)
http://www.une.org.br/home3/educacao/educacao_2007/m_14975.html


quinta-feira, 6 de agosto de 2009

12° ENCONTRO NACIONAL DA JUVENTUDE REVOLUÇÃO (ENJR)

Nos dias 05, 06 e 07 de setembro de 2009 ocorrerá o 12° ENJR que se realizará na Fábrica Ocupada Flaskô (Sumaré-SP), e contará com a presença de jovens delegados e convidados de vários Estados do Brasil, para organizar a luta em defesa dos empregos contra as demissões, de vagas para todos na educação pública, e de um mundo socialista. Participe você também!

UMA CRISE DE SUPERPRODUÇÃO

Estamos diante de uma clássica crise de superprodução, característica do modo de produção capitalista. Uma crise onde a produção de mercadorias é maior do que a capacidade de compra das pessoas, os capitalistas produzem visando somente o seu lucro e não a necessidade popular. Segundo estudos a produção realizada hoje em dia é suficiente para acabar com a fome, porém o que vemos são milhões de seres humanos morrendo de fome todos os dias. Guerras, fome e miséria é a realidade do sistema capitalista.

Esse sitema criou essa crise e agora, para salvar o seu sistema ameaçado do colapso, precisam recompor suas perdas financeiras, destruir uma parte do que fizeram com a pirâmide financeira especulativa. Para isso se utilizam do Estado, o comitê central da burguesia, para “meterem a mão” no dinheiro público. Trilhões de dólares foram entregues pelos governos aos banqueiros e ás multinacionais. Durante a última década a juventude, os trabalhadores, e suas organizações cobraram do governo Lula mais verbas para educação, para a Reforma Agrária, para o emprego e para as reivindicações populares, a resposta foi sempre “não tem verba”. E agora vemos bilhões de dólares saindo dos cofres públicos do Brasil e dos grandes países do mundo para tentar salvar os capitalistas. Não têm dinheiro para as reivindicações da juventude e dos trabalhadores, mas têm dinheiro para a burguesia?

CAPITALISMO, O FEITICEIRO QUE JÁ NÃO PODE CONTROLAR OS SEUS PODERES INFERNAIS

O grande revolucionário e marxista russo, Leon Trotsky explica no Programa de Transição que “As forças produtivas da humanidade [toda capacidade de produção e desenvolvimento, incluindo as máquinas e o homem] deixaram de crescer. As novas invenções e os novos progressos técnicos não conduzem mais a um crescimento da riqueza material. As crises conjunturais, nas condições da crise social de todo o sistema capitalista, sobrecarregam as massas de privações e sofrimentos cada vez maiores. O crescimento do desemprego aprofunda, por sua vez, a crise financeira do Estado mina os sistemas monetários estremecidos.”

No passado, o capitalismo criou enormes forças produtivas, desenvolveu técnicas, máquinas, e levou progresso a vários cantos do planeta. Mas hoje todo o desenvolvimento que poderíamos alcançar e o potencial de avanços que a humanidade possui é barrada pela propriedade privada dos grandes meios de produção e pelos Estados nacionais. A concorrência entre as várias burguesias tendo como objetivo o lucro, ou seja a valorização do capital, resulta entravando o desenvolvimento e jogando os interesses econômicos dos burgueses como o determinante para o rumo da produção, levando a humanidade de tempos em tempo a crises catastróficas cada vez piores.

Hoje o sistema capitalista é o entrave para o desenvolvimento das forças produtivas. Mas ao mesmo tempo, este feiticeiro criou as condições para a revolução socialista: a burguesia reuniu milhares de operários em fábricas impondo-os a luta política, e também deixou de ser uma classe progressista. Só foi possível a derrubada do Feudalismo pelo capitalismo por que as relações feudais de produção deixaram de corresponder ao crescente desenvolvimento das forças produtivas. E “assistimos hoje a um movimento semelhante. As relações burguesas de produção e de troca, (...) assemelha-se ao feiticeiro que já não pode controlar os poderes infernais que pôs em movimento com suas palavras mágicas. (...) a história da indústria e do comércio não é senão a história da revolta das forças produtivas modernas contra as modernas relações de produção, contra as relações de produção que condicionam a existência da burguesia” (Manifesto Comunista – Marx e Engels).

As condições objetivas para enterrar o capitalismo estão maduras, nossa tarefa é construir então as condições subjetivas, a organização revolucionária mundial, a Esquerda Marxista, a JR, e a Corrente Marxista Internacional. Entender o momento político, seus desdobramentos, estudar, formar e organizar a juventude, essa é a disposição do 12° Encontro Nacional da Juventude Revolução.

CONSTRUIR UMA GRANDE CAMPANHA EM DEFESA DOS EMPREGOS

O Manifesto Comunista de Marx e Engels explica que a burguesia só tem duas maneiras de sair das crises: “De um lado, pela destruição violenta de grande quantidade de forças produtivas; do outro, pela conquista de novos mercados e pela exploração mais intensa dos antigos. ” Ou seja, a burguesia para sair da crise que ela mesma criou precisa destruir as forças produtivas, como fechar fábricas e acabar com setores inteiros da produção, precisa conquistar novos mercados, concentrando capital com a fusão de mega empresas e destruição de empresas menores, e por fim, exploração mais intensa dos trabalhadores, tirando direitos e reduzindo o custo do trabalho.

Em outras palavras: fechamento de postos de trabalho com desemprego em massa e ataques aos direitos trabalhistas!

Estão certos os trabalhadores da Flaskô, Fábrica ocupada que resiste há 6 anos sob controle dos trabalhadores, ao afirmar: “Os trabalhadores não são responsáveis pela crise, pelo desemprego, pela miséria. Os patrões durante anos e anos tiverem lucros bilionários e quando vem a crise que eles mesmos causaram, não mais recolhem os impostos, nem os direitos trabalhistas ou previdenciários. Demitem os trabalhadores e quebram fraudulentamente ou fecham as empresas deixando os trabalhadores sem nada. Frente às ameaças patronais de demissão, fechamento, corte de direitos, é preciso organizar greves, manifestações e a ocupação das fábricas ameaçadas, exigindo que o governo Lula, eleito pelos trabalhadores, estatize as fábricas para garantir todos os empregos e evite a catástrofe social que os capitalistas organizaram.(Carta Aberta do Encontro Operário e Popular).

O próximo período será um momento difícil para os trabalhadores e para a juventude. Prepara-se um brutal ataque aos direitos e aos empregos. Neste momento o papel dos jovens revolucionários é ajudar os trabalhadores a defenderem seus empregos, e, portanto, o 12° ENJR deve lançar uma campanha nacional “Em defesa dos empregos, nenhuma demissão!”.

CONTINUAR A LUTA POR VAGAS PARA TODOS NA EDUCAÇÃO PÚBLICA E GRATUITA, DE QUALIDADE PARA TODOS!

Em época de crise os ataques à educação pública se tornam mais intensos. Basta olhar o que se passa na Europa, onde na maioria dos países está se realizando reformas educacionais que privatizam a educação. No Brasil, o orçamento do Ministério da Educação junto com o Ministério da Ciência e Tecnologia já sofreu cortes de mais de R$ 2 bilhões, para enviar dinheiro aos capitalistas enfrentarem a crise. Sem contar os programas do governo como o REUNI, que amplia algumas vagas mas sem investimentos proporcionais; e a Reforma Universitária, que contém uma série de medidas que preparam a privatização de setores da educação superior. Pouco dinheiro para a educação pública, e muito dinheiro para os empresários da educação, basta ver a dinheirama derramada pelo PROUNI e o FIES nos bolsos dos capitalistas da educação.

Para a JR o centro da luta do Movimento Estudantil deve ser a de universalização do ensino público, portanto mais recusrso para a educação em todos os níveis, por isso o 12° ENJR dará um novo impulso na campanha “Vagas para todos nas Universidades Públicas!”. Não aceitamos paliativos e políticas que se apresentam como “democratização do acesso” mas que na realidade não criam uma só nova vaga. Assim é a política de cotas, que além de dividir as poucas vagas existentes, jogando um estudante contra o outro na disputa delas, vem acompanhado da política imperialista do “racialismo” (políticas publicas que determinam direitos e deveres segundo á cor da pele, religião etc.).

Querem nos impor uma identidade racial, dividir o povo brasileiro em “raças humanas”, como já fizeram em vários cantos do mundo, onde eles dividem para reinar. Está certo o Movimento Negro Socialista que explica: “Falam em cotas para negros em nome da igualdade, mas entregam bilhões de dólares aos banqueiros, especuladores e multinacionais e se recusam a implantar Educação e Saúde Públicas de qualidade para toda a população. (...) Nosso ideal não é de criar uma pequena camada social de negros “bem de vida” integrados ao sistema capitalista, mas a luta para realizar a verdadeira igualdade e a felicidade para milhões e milhões de homens e mulheres, qualquer que seja a cor de sua pele, e que hoje são lançados uns contra os outros em nome da “ordem e do progresso” para os capitalistas e seus serviçais. Combatemos a falsa idéia de “raças humanas” criada pelos fascistas e pretensos cientistas. (...) Nosso ideal é a igualdade entre os seres humanos, que só pode ser conquistada verdadeiramente com o fim do regime da propriedade privada dos meios de produção. “ (declaração da 3° Reunião Nacional do MNS).

Os jovens revolucionários devem explicar aos estudantes secundaristas e universitários que a batalha central é a de vagas para todos já e defesa da educação pública, fazendo a ponte entre essas lutas e a derrubada do capitalismo. É também tarefa do 12° ENJR impulsionar a luta pelo Passe-Livre Estudantil e a campanha “Fora Tropas Brasileiras do Haiti”. Impulsionar a construção de verdadeiros Grêmios-livres estudantis, Centros Acadêmico, e outras entidades estudantis, para que sirvam como verdadeiro instrumento de luta da juventude por um mundo com lazer, cultura, educação, trabalho e diversão, um mundo socialista!

Emprego para todos!

Educação Pública e Gratuita para todos!

Viva a luta dos trabalhadores e o socialismo!

Todos ao Encontro Nacional da JR (12° ENJR)!

12° ENJR - 05, 06, e 07 de setembor na fábrica ocupada Flaskô